segunda-feira, 11 de abril de 2016

Alejandro Acosta versus PCO? Frente Resistência pondera!


Nota da Frente Resistência
11 de abril de 2016

A Frente Resistência vem a público manifestar preocupação com a polêmica travada  entre o camarada Alejandro Acosta e o PCO.

O camarada Alejandro fez um apelo, onde manifesta a sua preocupação com sua integridade física, em razão de sua ruptura com o Partido da Causa Operária (PCO) por causa de divergências com a linha política do mesmo. Por outro lado, o PCO denuncia que vem sofrendo ataques de Alejandro, ex-dirigente do partido.

A FR assinala que teve conhecimento da posição manifestada pelo camarada Alejandro, assim como da posição da Direção Nacional do PCO, que nos foi encaminhada.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Quem é o principal inimigo?


Alejando Acosta*
(originariamente aqui)

TESE: Diante dos enfrentamentos entre os setores da direita e a frente popular, os revolucionários devem se posicionar contra a direita, porém com independência de classe, com o objetivo de superar a política da frente popular.

ANÁLISE

1. A crise entre o PT e a direita representa, atualmente, o principal fator da evolução da situação política nacional. Qualquer análise política séria não pode ignorar as contradições e disputas entre esses dois campos, que representam interesses em disputa de alas diferentes da burguesia.

2. Para combater o PT, a direita vem há anos colocando em marcha suas “engrenagens golpistas”, que consiste basicamente, neste momento, em uma aliança entre os partidos de direita (representantes direto do Capital e do imperialismo), a imprensa capitalista, o Poder Judiciário e setores empresariais ligados ao Instituto Millenium, que, por sua vez, está ligado ao Instituto Heritage, controlado pela extrema direita norte-americana.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Contribuição para uma Plataforma de lutas contra o golpe em marcha


Tendência Marxista-Leninista do PT
(originariamente aqui)

Mobilização permanente e ação direta das massas

Daqui pra frente, com base na rica experiência do proletariado Latino-americano contra os golpes de estado, a Tendência Marxista-Leninista propõe a seguir uma plataforma de lutas para desarmar e esmagar o golpe (“impeachment”):

- Que o PT rompa com a política de colaboração de classes, frente populista!

- Que o PT rompa com os partidos burgueses, como o PMDB, PRT, PSD, etc. e destitua os ministros burgueses!

“Não vai ter golpe! Vai ter impeachment!” Isto é, vai ter GOLPE!


Blog Socialista Livre
(originariamente aqui)

Enquanto o PSDB e o PMDB fazem acordão para o GOLPE e preparam já o governo golpista deles, precisam ir à mídia tentar fingir para a opinião pública que não estão dando um GOLPE na eleição realizada em 2014. Precisam fingir que estão preparando um impeachment democrático, altamente legal e justo. E a direita faz isso, porque grande parte da sociedade já entendeu que há um GOLPE em curso.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Considerações sobre o golpismo em curso


Espaço Marxista
(originariamente aqui)

As massas ocuparam as ruas de forma expressiva neste 18 de março, por mais que a mídia da direita golpista -famiglia Marinho et caterva- omitisse ou "mascarasse" números. Ficou evidenciado que, "apesar dos pesares", o PT e seu campo têm condições de mobilizar ampla militância, para resistir a eventual -ou provável- golpe. No atual estágio de crise institucional brasileira, tal exibição de força era imprescindível para impressionar os golpistas, fazendo-os ver que o golpe terá resistência. A luta contra o fascismo se resolve nas ruas, como diz Trotsky no "Programa de Transição". A mobilização permanente de massas -partidos e forças do campo popular e progressista, movimentos sociais, sindicais e estudantis- é arma decisiva.

sábado, 12 de março de 2016

Barrar a ofensiva reacionária!


Nota de conjuntura da Frente Resistência
12 de março de 2016

As movimentações golpistas ganharam novos episódios nos últimos dias, todos travestidos de roupagem “jurídica”, apesar dos abusos e ilegalidades evidentes. Em 04/ 03 o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi sequestrado pela Polícia Federal em sua residência, em São Paulo, sob as ordens do “torquemada” Sergio Moro, condutor da midiática e tucana Operação Lava Jato. A rápida mobilização da militância e a ampla repercussão negativa do ato, próprio de regimes de exceção, impediram que os agentes cumprissem seu intento de conduzir o ex-presidente preso a Curitiba. Em 10/ 03, outro episódio, quando promotores paulistas denunciam Lula por suposta irregularidade no famoso “triplex do Guarujá” (enquanto a mansão dos Marinhos em Paraty passa em brancas nuvens) e, ávidos por holofotes, convocam a imprensa para municiar o Jornal Nacional de todo o besteirol possível.

Esses acontecimentos não são isolados ou aleatórios. Ao contrário, vão ao encontro de interesses evidentes: neutralizar Lula, virtual candidato a presidente em 2018, e acelerar a derrubada golpista do governo Dilma. Assim, com o PT fora do páreo, a oposição de direita pode retomar as rédeas do país em suas mãos, e aplicar, sem intermediários ou mediações, o programa neoliberal em grau máximo. Para exemplificar, isso quer dizer que os ataques aos direitos trabalhistas, que já acontecem nos governos Lula e Dilma, serão realizados em escalas ainda maiores e mais agressivas. As empresas estatais que ainda existem serão liquidadas a preço de banana (como aconteceu nos anos de FHC e PSDB). A pauta conservadora ditará os rumos da política nacional. A repressão aos movimentos sociais e operários recrudescerá. No plano internacional, o Brasil voltará para a órbita de Washington, inviabilizando não apenas os progressistas projetos de integração regional (Mercosul, Unasul) como também os BRICS.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Sobre milícias de trabalhadores


Leon Trotsky
fevereiro de 1934
(originariamente no Espaço Marxista)

A milícia dos trabalhadores é a mais forte arma na luta de classes. A luta de classes alcança sua mais consciente expressão no partido. O papel do partido, assim como o papel da milícia dos trabalhadores, aumenta na proporção do aprofundamento da luta de classes.

Aqueles que ingressam nas milícias são os mais militantes, mais revolucionários e os mais dedicados elementos do proletariado e, sobretudo, do próprio partido. É por isso que o partido revolucionário não pode delegar as tarefas de defesa a outras organizações, que possuam outros métodos e objetivos.

É verdade que no atual momento a tarefa das milícias de trabalhadores é defensiva e não ofensiva, haja vista o perigo do fascismo, que ameaça não apenas os partidos revolucionários mas também os reformistas. Mas isso não muda nada. As milícias de trabalhadores não são uma mera organização técnica fora do "reino da política". Pelo contrário, tanto o partido revolucionário quanto o partido reformista estão cientes de que as milícias de trabalhadores são a mais aguda arma da luta política. E a luta política entre organizações revolucionárias e reformistas às vezes chega ao ponto da guerra civil. É por isso que tanto reformistas quanto revolucionários assistem, como sendo algo indesejável ou impossível, o ingresso de seus apoiadores na mesma milícia em comum.